A escolha do melhor rádio comunicador para uma empresa deve levar diversos aspectos técnicos em consideração, como o modelo do aparelho, se é analógico ou digital, profissional ou amador e, acima de tudo, se compensa alugar um kit ou realizar uma aquisição.
E isso demanda pesquisa, bastante conhecimento e a ajuda de empresas especialistas em fornecer este tipo de produto…
Você sabe como surgiu o rádio comunicador?
O rádio comunicador, conhecido popularmente como Walkie-Talkie, é uma tecnologia datada do século XX. Criado durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como um eficiente artifício de comunicação entre os soldados, que ganhavam mais agilidade na guerra contra os seus inimigos.
O uso do rádio comunicador nas batalhas foi um tremendo sucesso e a sua utilização perdura até hoje, principalmente no meio corporativo. Motivos não faltam: extremamente simples de usar, o Walkie-Talkie é como se fosse um telefone portátil com uma grande antena.
Nas laterais, normalmente tem botões para ajuste de volume e um “Push-To-Talk” (Aperte para falar), onde o usuário pressiona o botão e emite o seu recado, o qual é ouvido por outra pessoa que detém outro rádio comunicador sintonizado no mesmo canal, a quilômetros de distância.
Na década de 1940, o único meio de comunicação entre pessoas era o telefone fixo, manuseado pelas telefonistas (mulheres profissionais que faziam as ligações telefônicas a partir de uma central). Por isso, ter um aparelho portátil, isento de fios, que permitia a comunicação em longa distância com outros usuários gratuitamente, era uma evolução enorme.
O rádio comunicador ainda é utilizado em ambientes hostis ou de guerra. Entretanto, você pode encontrar esta tecnologia nos mais diferentes ambientes corporativos. A saber:
- Grandes centros varejistas (shopping centers, outlets, etc.)
- Feiras corporativas e eventos
- Casas de show e eventos musicais de grande porte
- Hospitais e centros médicos
- Segurança pública, corpo de bombeiros, dentre outros
- Redes de hotéis e resorts de luxo
- Cassinos
- Parques temáticos e de diversão
A lista é enorme! Mas como escolher o melhor rádio comunicador para o seu negócio? É o que vamos desvendar neste post.
O melhor rádio comunicador: as especificações
De fato, não existe o “melhor rádio comunicador do mundo”, mas sim aquele aparelho que melhor se adapta às necessidades da sua empresa. Por que isso? Hoje, o mercado de telecom oferece aparelhos com inúmeras funções e possibilidades.
Por isso, precisamos primeiro definir as diferenças entre rádios amadores vs. profissionais, analógicos e digitais, tipos de frequência e outras características que fazem a diferença na hora da aquisição ou locação.
Vamos lá!
Rádios analógicos
Os rádios comunicadores analógicos, também considerados como amadores, são aqueles dotados de frequências e canais abertos.
O que isso significa? Durante a sua transmissão, qualquer outro usuário pode acessar o seu canal, causando interferências e ruídos.
Além de prejudicar a segurança da transmissão, esta invasão de privacidade também lesiona a qualidade do áudio transmitido. Normalmente, os rádios analógicos são os preferidos para uso pessoal e fins de entretenimento.
Rádios digitais
Já os rádios comunicadores digitais possuem uma maior gama de funções, oferecendo níveis de segurança e confiabilidade bem elevados. Não somente, a durabilidade da bateria dos aparelhos também é maior, que chega a 16 horas em média.
O rádio comunicador digital apresenta algumas características padrão: possibilidade de transmissão de dados, rastreamento via GPS, telemetria, sinal de transmissão de voz mais apurado e preciso, maior e melhor alcance. Ainda é possível colocar mais usuários dentro de um único canal.
O investimento, por outro lado, é bem maior do que aquele feito em um rádio comunicador amador. Até porque, os rádios digitais são criptografados e possibilitam o envio de mensagens de texto sem a contratação de uma linha telefônica móvel.
Tipos de frequência
Os rádio comunicadores funcionam em duas frequências, basicamente:
- Very High Frenquency – VHF
- Ultra High Frequency – UHF
A frequência VHF transmite na faixa de 30 a 300 MHZ, enquanto a UHF transmite entre 300 MHZ a 3 GHZ.
Trocando em miúdos, a diferença das frequências está no alcance e na capacidade de transmissão em relevos com maior ou menor quantidade de barreiras e obstáculos.
Dicas para escolher o melhor rádio comunicador
Agora que já definimos os tipos de rádios disponíveis no mercado, assim como as suas frequências, segue abaixo outras características importantes na hora de escolher o modelo ideal para o seu tipo de negócio.
- Antena: cada tipo de rádio possui uma antena específica, que pode ser boa para determinadas situações e não funcionar em outras finalidades, principalmente quando se trata de ambientes hostis. Recomenda-se um teste prévio.
- Bateria: para atividades rápidas, não convém optar por rádios com bateria de alta capacidade. Somente se a sua empresa utilizar os equipamentos para segurança pública, shows, feiras de exposição, etc.
- Microfone: a comunicação deve ser a mais clara e limpa possível, sem ruídos ou abafamentos. Um bom microfone é ideal para que o receptor consiga entender exatamente o que o emissor quer dizer.
- Fones de ouvido: existem rádios comunicadores discretos, dotados de fones de ouvido, principalmente para o uso de segurança pública. Diversos deles podem ser adaptados às necessidades do usuário.
- Suporte: talvez a parte mais importante do processo de compra, pois em caso de dúvidas, falhas ou problemas técnicos, conte sempre com uma empresa que ofereça um bom suporte técnico em pós-vendas.
Alugar ou comprar um rádio comunicador?
E agora, eis a pergunta que não quer calar: afinal, compensa mais alugar ou comprar um rádio comunicador?
Existem alguns critérios que devem ser considerados antes de qualquer tomada de decisão, principalmente se a sua empresa realmente deseja comprar um kit de walkie-talkie para a equipe de colaboradores.
Num primeiro momento, é um investimento de alto valor, ainda mais para fins profissionais: um bom jogo de rádio comunicador, com baixa probabilidade de falhas, custa entre dois mil a oito mil reais, em média. Conforme comentamos no post, vai depender da marca e gama de funcionalidades.
Com isso, o kit que a sua empresa comprou torna-se um ativo. Ou seja, a sua empresa será responsável pelas falhas do aparelho, depreciação e manutenção preventiva.
Por vezes, a sua empresa precisará de rádio comunicador em algum momento específico, como um evento especial ou semana de trabalho. Na compra, o rádio comunicador se torna um ativo permanente.
Já na locação, a situação muda de figura: além de contar com uma equipe especializada que dará o suporte necessário para todo e qualquer imprevisto, o investimento inicial será mais baixo, já que estamos falando de um contrato formal.
Ainda, em caso de falhas, a empresa responsável pela locação fornece a troca de aparelho sem custo. Não distante, os aparelhos estão sempre em perfeitas condições de uso, pois a responsabilidade da manutenção também é da locadora.
Sobre os contratos, a sua empresa pode optar por eventos pontuais ou alugar por períodos mais longos, que vão de 3 meses a 12 meses. O treinamento para o uso correto dos aparelhos também é fornecido pela locadora.
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